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Os Sapatos da Vida: Reflexões sobre a Jornada de uma Obra de Arte

Por Elice Dias| Envelhecimento e longevidade | Empreendedorismo Sênior- Membra e protagonista Plataforma Mães Negras

Em Os Sapatos da Vida, compartilho nesta escrevivência uma reflexão sobre como a obra de Van Gogh se transforma em espelho da existência, do tempo e dos caminhos que percorremos

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A primeira vez que eu tive contato com essa obra eu tinha onze anos, (1962) quando eu estava no ginásio, hoje o sexto ano. Foi produzida em Paris, em 1886 por Van Gogh que é tradicionalmente conhecido como um pintor dos campos, da natureza morta.

Teve um significado que lembro até hoje, pois um par de sapatos sempre pertence a alguém.


O verdadeiro dono do sapato não está lá, os sapatos pegam a forma do pé, mesmo sendo uma pintura quem os usou?

Quais lugares por onde passou?

Por que estão gastos?

Ainda são utilizados?

Estão aí para um momento de descanso de seu dono?


A pintura de Van Gogh é parte do nosso mundo, porque sapatos continuamos usando, fotografando, pintando, colecionando.

Mas o caráter desse objeto, mesmo sem saber a procedência dessa coisa chamada sapato, ele só se aproxima de nós, se pensarmos no dono e qual foi a trajetória específica desse sapato.


Estão vazios, mas as marcas contam um pouco sobre a vida de quem os usa ou usou, os passos trilhados, sua função de proteger os pés de quem deles precisou ou precisa para trabalhar, enfrentar o clima, o tipo de chão: asfalto, terra batida, agreste, terrenos secos, úmidos, lama, etc.


E hoje aos 73 anos volto a esta obra de arte e me pergunto: como estão os meus, os seus, os nossos sapatos? Como um artista pode extrair tanto lirismo de um par de sapatos sujos, desgastados?


Como eu vivi e vivo o meu processo de envelhecimento? Por onde eu caminhei, como eu me cuidei para chegar aos 73 anos?

Foi fácil?

Trabalho, cansaço, saúde, cursos, educação financeira, são algumas das possíveis mensagens que se encontram nesse conjunto de cor e formas.

As pinceladas do pintor, nos revela que são inúmeras as possibilidades de vida, quando pensamos em longevidade algumas palavras me vem à mente: autonomia, independência financeira, ócio, saúde.


E como andam os seus sapatos?

Na arte como na vida nada é certo, direto ou simples, uma emoção ou mesmo o indizível é apenas dele.

É único.


Elice Dias| Envelhecimento e longevidade


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1 comentário


Rodolfo
24 de out.

Sensacional auxílio da expansão do autoconhecimento 🙏

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